O Compadre de Mestre Gabriel

| 19 setembro 2011

Por Edson Lodi

O Amor é a maior força que existe no Universo. A Força do Amor.

                                           Raimundo Pereira da Paixão

Mestre Paixão

Em 1975, quando fui a Porto Velho beber o Vegetal pela primeira vez, minha aparência era bem diferente. Viajava havia mais de três meses pelos rios da Amazônia, estava com o cabelo grande, a barba por fazer, os pés descalços – havia perdido minhas sandálias no barco – e uma mochila imunda nas costas. Para complicar ainda mais a impressão que eu causava, o cheiro de álcool e os olhos arregalados denunciavam meus hábitos.

Era hora do almoço quando cheguei à casa de mestre Paixão. Ele simplesmente abriu-me seus braços e disse:

– Entre, a casa é sua. Vamos almoçar.

Foi a primeira casa de caboclo que encontrei na União do Vegetal. Aquele gesto simples de um amigo que eu nem sequer conhecia foi essencial para que eu firmasse a decisão de conhecer o Vegetal.

No leito do hospital, ao ver seu rosto magro emoldurado por uma aura de paz e claridade, estas foram as primeiras lembranças que me vieram ao coração. E sei que tantos outros irmãos se beneficiaram igualmente da hospitalidade e da gentileza desse homem de bem.

A meu lado, encontra-se o Dr. Otávio, médico e conselheiro na UDV; por ele externo minha gratidão a todo o corpo clínico da União do Vegetal, que se empenhou sobremaneira na recuperação da saúde de mestre Paixão. Os cuidados médicos e o apoio da irmandade proporcionaram-lhe alguns anos a mais e um desencarnamento sereno.

Nos derradeiros anos de vida, em que sucessivas vezes fora internado em estado gravíssimo, os médicos se admiravam de ver uma pessoa com tantos problemas ainda continuar vivo. A ponto de um médico respeitado e de grande conhecimento na linha kardecista afirmar:

– O que o mantém vivo certamente é o querer continuar no cumprimento de sua missão espiritual.

Um exemplo demonstra a veracidade dessas palavras. Mesmo com a dificuldade respiratória, cada vez mais acentuada, aceitou o cargo de mestre representante do núcleo Templo de Salomão, em Porto Velho, Rondônia, de 2004 a 2009, cumprindo integralmente dois mandatos. E o fez com o mesmo sentimento de lealdade e passibilidade. Mas o que será passibilidade?

O que só foi encontrado em Mestre Paixão

Raimundo Pereira da Paixão nasceu no dia 8 de abril de 1933, na cidade de Salva Terra, Pará. Veio para Porto Velho com 14 anos e começou a participar do batuque de São Benedito, que pertencia a uma senhora conhecida como Chica Macaxeira. Naquele local, encontrou outro frequentador, de quem se tornaria grande amigo: José Gabriel da Costa, o “seu Gabriel”. Dele ouviu uma revelação obtida no jogo de búzios a respeito da convivência com D. Severina. Ele conta:

– Mestre Gabriel disse que sim, que nós iríamos nos casar, mas teríamos uma fase muito difícil. E, se nós conseguíssemos atravessar aquela fase, então viveríamos juntos até o desencarnamento. Foi o que aconteceu.

Casou-se com Severina Barbosa em 1964. Em 27 anos de convivência, criaram cinco filhos: Ivete, Ivo, Silas, Janaína e Luciano, todos com o sobrenome Barbosa da Paixão. Ela desencarnou em 21 de setembro de 1990.

José Gabriel viajou para os seringais. Depois de três anos, quando voltou definitivamente para Porto Velho, trouxe o Vegetal e convidou o “Raimundinho” – como era carinhosamente chamado por Mestre Gabriel  – para conhecer a União do Vegetal. E o advertiu para que não ingerisse bebida alcoólica no dia. “Seu Raimundinho” demorou um ano até aceitar o convite, pois toda vez que dele se lembrava já tinha ingerido bebida alcoólica.

No dia 18 de novembro de 1966, foi até a casa de Mestre Gabriel, com sua esposa, Severina. Recebeu o Vegetal das mãos de Waldemar Santos, o mestre Santos.

Por ter frequentado por mais de 30 anos os terreiros de batuque – onde dizia receber uma entidade conhecida como Cabocla Mariana –, teve dificuldades de aceitar “seu Gabriel” como mestre – devido, ainda, à amizade que tinham, anterior à União do Vegetal.

Mestre Gabriel, para arrebanhar seu discípulo, levou-o por dentro da burracheira até o mar, onde pelos encantos da natureza sentiu a paz e as belezas do reino da Princesa Mariana. E se encantou:

– Me vi na beira do mar, com uma areia que parecia goma. E vi aquela onda e, em cima dela, se apresentar Janaína, vestida toda de azul, com as mãos cheias de pérolas, jogando elas para mim. Estava com aquela coroa brilhante na cabeça. Ela mexia a cabeça e eu via aqueles focos de luz resplandecentes.

Menos de um ano após beber o Vegetal pela primeira vez, recebeu a estrela de mestre pela União do Vegetal, no dia 14 de setembro de 1967. Mestre Gabriel:

– Eu procurei dentro de todo mundo, eu não procurei a capacidade de ninguém, que eu sei de todos. Procurei foi a passibilidade. E só encontrei nele [mestre Paixão]. Então entreguei.  Não entreguei por tempo e disse: ele continua não sei até quando.

Raimundo Pereira da Paixão ficou na Representação por mais de dois anos. Em 1969, mestre Raimundo Carneiro Braga volta à Representação. Em 31 de outubro, mestre Raimundo Monteiro de Souza recebeu a Representação e permaneceu no cargo até maio de 1971.

Durante todo esse período, mestre Paixão continua no lugar de Representante – na época, um lugar distinto ao da Representação –, auxiliando diretamente os mestres que estavam à frente dos trabalhos, na Representação, em cada período. Este procedimento deu início às funções de mestre assistente, como temos atualmente. No dia 22 de julho de 1971, após mestre Paixão ter entregado o cargo de Representante, Mestre Gabriel institui o rodízio da faixa do assistente, para que todos pudessem sentir o peso da Representação.

A passibilidade encontrada por Mestre Gabriel em seu amigo

Estritamente, passibilidade significa “qualidade do que é passível”. Que significado Mestre Gabriel emprestou a essa palavra para usá-la nesse contexto? Estudando mais detidamente suas raízes etimológicas, chegamos a “passivo”, àquilo que é “suscetível de paixão (dor)” e, mais ainda, à qualidade de “sofrer”, de “pacientar”. Ou seja, em um sentido expandido, a passibilidade pode ser compreendida como a qualidade de suportar a dor com paciência.

Transportando para o universo da União do Vegetal, chegamos à habilidade no exercício da paz, pois é na tempestade que se conhece o bom marinheiro, é nos momentos mais difíceis que a paz se faz mais necessária – quando a virtude de saber cultivar a paz se faz rara e preciosa. Certamente haverá outras compreensões, porém há uma palavra, um sentimento comum a todas as compreensões que a palavra passibilidade pode oferecer – e que dela deriva: a Paz.

Valho-me dos exemplos que mestre Paixão edificou no núcleo Samaúma, quando lá chegou com a conselheira Severina e os filhos para auxiliar seus irmãos de luz. E, para isso, utilizo-me de um depoimento da conselheira Else, que vivenciou toda essa belíssima história:

– Em 29 de julho de 1978, mestre Paixão e sua família chegaram a São Paulo, trazendo 40 litros de vegetal, dois sacos de mariri, uma boa quantidade de chacrona e a incumbência de reorganizar o núcleo Samaúma. Chegou de mansinho, com jeito observador e sem muito criticar. Cativou a todos com seu coração amigo e fez os paulistas entenderem um pouco mais do jeito nortista. E assim entramos em contato com a UDV deixada pelo Mestre Gabriel. Aos poucos, fez com que as pessoas se identificassem com a religião criada por José Gabriel da Costa e seus discípulos. Passado algum tempo, as pessoas já viam a UDV sob novo prisma. E começou-se a pensar em construir um templo.

Em setembro de 1979, mestre Mário Arnaldo Piacentini e sua filha Else Angélica Piacentini Medeiros doaram à UDV um terreno de 10.200 m² em Araçariguama, São Paulo, e ofereceram outro local para se beber o chá, vizinho ao terreno. Até então, bebia-se o Vegetal na cidade de Cotia, naquele estado.

Em alguns meses, mestre Paixão fez as pessoas sentirem o dever de construir um lugar próprio para beber o vegetal. Disse que, se fosse preciso, suspenderia as sessões até que se tivesse esse lugar para realizá-las. Iniciou-se então um grande esforço concentrado para angariar fundos e construir o templo.

Com sua mudança para São Paulo, em 1978, Raimundo Pereira da Paixão exerceu mais uma função: a de mestre central da região, que acumulou com a de mestre representante. Sua estadia naquela cidade contribuiu em muito para a formação dos discípulos, muitos deles ocupando hoje cargos de direção no Centro. Destacou-se, além disso, pela criação de novos núcleos naquela região; são eles: Lupunamanta (Campinas/SP), Senhora Santana (Campo Grande/MS), São Cosmo e São Damião (Curitiba/PR), Rainha das Águas (Caldas/MG) e São João Batista (São Paulo/SP).

O trabalho de mestre Paixão está igualmente enraizado no núcleo João Lango Moura, em Rio Branco, Acre, desde sua fundação. Fez inúmeras viagens àquela cidade para auxiliar mestre Luís Máximo a formar futuros dirigentes daquele núcleo.

Mais recentemente, por esse mesmo sentimento de passibilidade, foi o mestre designado para receber a representação do pré-núcleo Templo de Salomão, em Porto Velho, surgido após a integração da OTUS à União do Vegetal. E cumpriu a missão com a amorosidade que lhe era tão natural.

Integrava o Conselho de Recordação dos Ensinos de Mestre Gabriel, onde tinha participação sempre serena, pautada pelo respeito a seus pares.

Outro importante trabalho que merece ser registrado é seu Caderno de Anotações. Por esse caderno, singelo e sincero, temos o registro de acontecimentos importantes dos primórdios da União do Vegetal. É dele também a iniciativa da criação do Departamento de Memória e Documentação (DMD) da UDV.

 Um homem bem-aventurado

Mestre Paixão atravessou desertos e enfrentou fortes tempestades. Por vezes, seu corpo alquebrado parecia não resistir a tantas agruras. No entanto, jamais perdeu sua bússola, que apontava para o norte onde brilha uma estrela na constelação da nação Caianinha. E se fez caminhante em busca de si mesmo.

Encontrou em Mestre Gabriel um amigo que o compreendeu e lhe deu forças para se manter no caminho do bem. De seu sincero relacionamento com Mestre Gabriel ficou um exemplo a ser seguido: a tolerância. Recebeu, também, de tantos amigos que fez na União do Vegetal, o auxílio necessário para a melhoria de sua qualidade de vida.

Encontrou, ainda, em seus filhos e em sua esposa, a conselheira Eva, que o acompanhou – paciente, dedicada e amorosamente – desde 1995, um amor tranquilo e constante. Deste amor haverão de se espalhar as flores e os frutos.

Nesse momento, elevamos o pensamento e buscamos nas palavras de Jesus – “Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a terra” – o conforto espiritual de que tanto precisamos.

Despediu-se da terra um homem bom, de coração manso e olhar compassivo, de mãos firmes no servir. Sim, ele possuiu o que de melhor tem na terra: o perdão e o amor; a paciência e a concórdia; e distribuiu estas estrelas silenciosamente, como convém a quem nada espera, além de curvar sua fronte perante o Pai Celestial.

Sim, um homem manso possuiu na terra o cristalino perdão e o amor redivivo e os distribuiu generosa e humildemente, como se abre no deserto uma fonte, uma flor.

Mestre Paixão segue sua viagem em direção às bem-aventuranças de Jesus e ao encontro de seu amigo, compadre e Mestre, José Gabriel da Costa. Ficamos com sua herança de Luz, Paz e Amor. É este nosso conforto, o aroma suave das rosas que ele plantou.

Brasília/DF, Lua Cheia, set. 2011

25 respostas
  1. Edson Luiz da Silva
    Edson Luiz da Silva says:

    Graças à Deus e ao Mestre Gabriel tive a felicicidade de conhecer o Mestre Paixão em Porto Velho, e ouvir dele palavras mansas e positivas, que até hoje quando me lembro dele, ouço suas palavras, Meu irmão O Cons. Carlos Refribom, por quem tenho uma gratidão eterna, saiu daqui do pará e foi á Porto Velho Onde eu morava na época, me mostrar a UDV, onde graças a Deus estou desde 2007, e para minha felicidade um dia fui a casa de Mestre Paixão ele estava sentado na frente de sua casa com a cons. Eva, ele nos convidou para entrar ofereceu água e suco e depois passamos o resto da tarde conversando com ele, lhes garanto que foi um dia único na minha vida, e, que vou carregar comigo para todo o sempre…

  2. Klaus Marcus Paranayba
    Klaus Marcus Paranayba says:

    Paixão e Gabriel

    .
    .

    Mestre Gabriel,

    Mestre Paixão,

    Que escola boa

    Esta nossa União.
    .
    .
    Quantos anos de Luz,

    Quantos anos de Paz,

    E por falar do amor

    Em sagrado Coração:
    .
    .
    Nos braços de Gabriel

    O nosso amigo Paixão;

    Recolhido ao favo o mel

    Na candura da União.
    .
    .
    Viajas meu passarinho

    Por este teu mundo celeste,

    E não me deixes sozinho

    Neste plano tão agreste.
    .
    .
    Traga boas notícias

    Da tua cidade tão boa,

    A tua palavra macia

    É luz que nos afeiçoa.
    .
    .
    Traga boas notícias

    Da tua cidade tão boa,

    A tua luz vitalícia

    É luz que nos abençoa.
    .
    .
    Klaus – 14/09/11

  3. DAVIDSON CAETANO RIBEIRO
    DAVIDSON CAETANO RIBEIRO says:

    Não tive a oportunidade de conhecer o MESTRE PAIXÃO pessoalmente,mas sinto em tudo que li e tudo que ouvi a seu respeito que realmente, esse caminho da UNIÃO DO VEGETAL é sim um caminho bom de se andar…
    Pois nele podemos contar não só com a LUZ do Me. GABRIEL,mas também o carinho,a respeito,e a amizade de quem nele anda!!!!!!!!!
    ME SINTO FELIZ EM ESTAR NESSE CAMINHO!!!!!!!!

    Davidson Caetano Ribeiro
    ESTRELA MATUTINA

  4. Marcel S. Ganelie
    Marcel S. Ganelie says:

    Mesmo com uma vivência pequena com o saudoso M. Paixão, pude sentir como um homem com tão pouco na vida pode ser tão grandioso. Com seu jeito claro e manso de falar o M. Paixão me cativou e assim puder sentir mais presente a doutrina de M. Gabriel em meu coração. Que M. Paixão continue nesse caminho de Luz junto ao M. Gabriel…

  5. Shirley Alencar de Melo
    Shirley Alencar de Melo says:

    Fui a Porto Velho numa época em que o M. Paixão estava em sua casa se recuperando de uma cirurgia. Fui vê-lo pela primeira vez e pude sentir de perto a sua doce serenidade, vi ternura em seu olhar. Fiquei impressionada com a forma carinhosa e acolhedora com que me tratou, mesmo estando ainda tão debilitado fisicamente. Para mim, sempre será um exemplo de ser humano a ser seguido.

  6. Rogério Elias
    Rogério Elias says:

    Certa vez eu lhe disse:Mestre, gostei muito de ver a sua forma de tratar as pessoas, com educação e respeito. Aí ele falou: O Mestre Gabriel ensinou que devemos tratar as pessoas como gostamos de ser tratados. É uma forma prática de pedir a Deus que derrame sobre o si o Bem que ele desejava ao próximo. Não tenho dúvida que ele está com o Mestre Gabriel, no âmbito de Sua Luz.
    “Viva mestre Paixão”! Um homem que como disse ele que era um homem com Paz no Chão.

  7. Francisco Gomes (Chico Gatão)
    Francisco Gomes (Chico Gatão) says:

    Conheci M Paixão através do saudoso M Luiz Maciel, no N M Francisco. M Paixão mostrou-se um homem amigo simples, paciente e bem humorado. Fez bons amigos e plantou sementes boas em terrenos fecundos. Como diz um dito: “… existem aqueles que passam por nós e deixam um pouco de si”. Que o Mestre o receba na sua Luz.

  8. Roberto Mattar
    Roberto Mattar says:

    Nós caianinhos pudemos acompanhar os exemplos e o seguimento do trabalho fiel de Mestre Paixão. Estive com ele no hospital e senti a fineza de sentimentos, pois, mesmo debilitado, ainda assim conversava e ria. Que Deus o tenha em Suas mãos junto ao Mestre . Nos vemos um dia!

  9. Paulo Henrique Ferreira Boin
    Paulo Henrique Ferreira Boin says:

    Lendo as belas palavras do amigo Edson Lodi, fortaleço-me e encontro conforto para acostumar-se a despedida de um Mestre, que, com habilidade, nos ensinou tantas boas coisas e continua a me guiar. Busco cada dia mais a passibilidade que nele Mestre Gabriel encontrou, sempre lembrando que o Amor que há em Mestre Paixão é o sentimento que tanto buscamos para compreender da melhor maneira possível que só precisamos amar aos próximos como a nós mesmos. Viva M. Paixão!

  10. Naiara Bento de Souza
    Naiara Bento de Souza says:

    É muito gratificante ser sócia da União do Vegetal. Grata ao M.Paixão, pelo seu grande trabalho, como diz M.Gabriel, pela sua “passibilidade”. Virtude que eles mesmo disse que só encontrou em seu amigo,compadre e M.”Paixão’. Através disso, temos o grande exemplo de trabalho,perseverança,fidelidade,lealdade e AMOR. Que Deus continue lhe guiando dentro da LUZ PAZ E AMOR! Como já dizia o ditado: “As palavras ‘movem’.. Mas os EXEMPLOS arrastam!” Raimundo Pereira da Paixão um exemplo a ser seguido.

  11. João Batista Guilherme Correia
    João Batista Guilherme Correia says:

    Sou grato ao Mestre, por ter tido a oportunidade de ter conhecido pessoalmente o MESTRE PAIXAO, pessoa que admiro e que foi e continua sendo meu norte. Tenho muito respeito e admiração pelo seu trabalho frente aos irmãos. Com certeza seus ensinamentos ecoarão pelo Universo trazendo paz e amor…

  12. Osmarina Galvao Costa
    Osmarina Galvao Costa says:

    E no ceu brilhou uma estrela pois despediu-se da terra um homem de coração bom, fez seu plantio em solo fertil e transmitiu os ensinamentos do divino mestre jesus fielmente entre os que tiveram tempo em ouvi-lo, ensinou como seguir este guia espiritual mestre gabriel e o fez com amor, tolerância e responsabilidade, saudades de um amigo.

  13. Aguinaldo Sotto Mayor Prates
    Aguinaldo Sotto Mayor Prates says:

    Grato a todos, que vem trazendo os ensinamentos do Mestre Gabriel, como Mestre Paixão, por sua passibilidade, tenacidade, e amorosidade, da qual não desfrutei, pessoalmente, mas que vem a me fortalecer pelo exemplo, conforme a Vida de Mestre Raimundo Pereira da Paixão.

    • Francisco Abreu
      Francisco Abreu says:

      Fui sócio no N. Templo de Salomão no período em que M. Paixão esteve como Representante.
      Recebi a camisa de suas mãos, assim como fui convocado para o CI pelo mesmo.
      Me sinto grato e honrado por ter tido esse privilégio.
      Uma das pessoas mais mansas e boa de coração que conheci.
      Aprendi muito com ele nas várias tardes que passava em sua casa conversando.
      Que ele esteja bem e em companhia do M Gabriel.

  14. Regina Richau Frazao
    Regina Richau Frazao says:

    Lendo os artigos acima e os depoimentos dos irmãos vieram a minha memória preciosaa lembranças, e as lágrimas começaram a brotar dos meus olhos …

    Não tenho palavras para descrever o bem que Mestre Paixão fez a mim e as minhas filhas no início da minha caminhada. Quando visitei o núcleo Samaúma ainda em construção, logo após minha chegada na UDV no Rio de Janeiro nos acolheu em sua casa e ali ele e c.Severina nos hospedaram por diversas vezes, me mostrando na prática o que é o amor ao próximo, exemplificando os ensinos do Mestre Gabriel.

    Sou eternamente grata a tudo que ele deu a mim e a elas na época e em momentos posteriores onde um grupo de irmãos viajava para São Paulo com objetivo de assistir sessões instrutivas lá . Essa convivência com.ele, sua família e queridos irmaos do n.Samauma é um dos pilares sobre o qual reconstrui a minha vida !

    Gratidão para todo sempre, Mestre Paixão!

  15. Valmir Aguiar
    Valmir Aguiar says:

    Também assim da forma de muitos relatos acima, tive a oportunidade de conhecer o M. Paixão quando fui em uma mensagem ao norte em 1991 e logo fui cativado pelo seu jeito amigo de ser comigo e também com meus irmãos da UDV.

    Fica aqui meus sinceros agradecimentos a todos que de alguma forma tenha tenha auxiliado este amigo, principalmente o Mestre Mário Piacentini e C. Regina juntamente com outras pessoas que deram um grande suporte quando ele e sua família vieram pra São Paulo servir a obra do Mestre Gabriel no Núcleo Samaúma.

    Valmir Aguiar

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