Homenagem aos 90 anos de Mestre Paixão

| 8 Abril,2023

O Blog da UDV publica hoje uma homenagem ao Mestre Raimundo Pereira da Paixão, o Mestre Paixão, um dos Mestres da Origem, formados pelo Mestre Gabriel. Entre outras qualidades, ele foi um dos primeiros a representar o Mestre perante a irmandade e teve trabalho destacado de expansão de sua Obra, ao se mudar de Porto Velho (RO) para São Paulo (SP) e contribuir para a formação do Núcleo Samaúma (Araçariguama – SP). Se estivesse em matéria, Mestre Paixão completaria, nesta data, 90 anos. No entanto, ele continua vivo na memória e no coração de muitas pessoas, a exemplo da Conselheira Sandra Aparecida Miranda Pereira, associada ao Núcleo Lupunamanta (Campinas-SP), que relata um pouco de sua convivência com este nobre senhor. A ele, nossa gratidão e nosso reconhecimento.

“Olá, amigos!

Recebi o convite para relatar, em poucas palavras, a minha convivência com o nosso querido e inesquecível Mestre Paixão.

Cheguei na União em novembro de 1977 e, em poucos meses, em 1978, nosso também inesquecível e querido M. Mário Piacentini o trouxe para São Paulo, arcando com todas as despesas financeiras, iniciando um marco de progresso material e espiritual no Núcleo Samaúma.

Assim, chegou M. Paixão, com seu fiozinho de voz, saúde frágil e sua família numerosa: companheira, filhos que eram netos, enteados… demorei um pouquinho para entender. Mas, confesso, me identifiquei de pronto.

Logo, soube que ele adotou todos os filhos e netos da C. Severina que o chamavam de pai, e ele os tratava com amor e dedicação de um pai presente!

Severina, sua primeira esposa, me cativou desde o primeiro olhar e aperto de mão, nós nos tornamos boas amigas, assim como a criançada toda.

Paixão chegou de mansinho, gentil, sempre sorridente e acolhedor… a casa sempre cheia a qualquer hora, a qualquer momento… Que delícia era chegar, se aconchegar e com certeza participar de uma Sessão com quem estivesse.

Tinha o dom da passibilidade, um homem da Paz, um Mestre que resolvia as situações – que não eram poucas –, com amorosidade. Mas tinha autoridade e firmeza para corrigir, aplicar a Lei como último recurso, quando necessário. Priorizou o bom entendimento, sempre ouvia as duas partes.

Foi ele quem me convocou ao Corpo Instrutivo, dando importância àquela menina tão jovem, me iniciando ao conhecimento espiritual, com simplicidade, leveza e, principalmente, Amor.

Um bom Conselheiro mandado por Deus! Que honra tê-lo conhecido!

Gratidão e saudade!”