Homenagem ao Dia das Mães
Laura Gabriela Lima da Costa Mourão*
| 11 de Maio, 2025
A Virgem Maria recebeu a missão de ser a Mãe de Jesus, o filho de Deus. Porém, sua missão não se restringiu somente à Maternidade Divina. Ela também abraçou como filhos aqueles que o seu Filho lhe confiou. E, para que se cumprisse fielmente essa missão, ela recebeu de Deus a mais alta capacidade de amar com seu amor profundo, um Amor Vivíssimo.
E, neste dia tão especial, direciono também a minha homenagem à grande e saudosa Matriarca da UDV, a senhora Raimunda Ferreira da Costa, a Mestre Pequenina. Mãe de 11 filhos, a minha avó paterna não foi somente uma avó, mas sim uma mãe e da qual tenho guardadas grandes e especiais memórias.
Mestre Pequenina é para mim um grande exemplo de mulher e de mãe. Uma das coisas que eu sempre admirei em minha avó foi a sua fé no Mestre Gabriel e a sua coragem e determinação de enfrentar a vida de fronte erguida.
Muitas boas lembranças tenho guardadas de sua pessoa. Contudo, um dos grandes exemplos que me marcaram dela como mãe foi a forma como cuidava de seus filhos, principalmente do meu tio José Gabriel da Costa Filho, conhecido como “Rózeo” (in memoriam). Ele era como uma criança grande. Por ser especial, dependia dela para tudo. Em visitas à casa da minha avó, eu a vi muitas vezes sentada no sofá da sala e meu tio Rózeo sentado em frente dela no chão. Ela dava comida na boca como se ele fosse ainda uma criança. Muitas vezes eu a observava, não só nesse momento, mas também em outros. Percebia a paciência e o amor dela por ele. Lembro-me de que ela teve até proposta de colocá-lo em uma clínica para ser cuidado. Mas ela não aceitou, recusou-se! Ela mesma quis cuidar dele com todo amor, atenção, carinho e dedicação – e assim fez até os seus últimos dias de vida aqui neste plano terrestre. Quando desencarnou, em outubro de 2016, Mestre Pequenina tinha 88 anos; destes, 53 foram cuidando e zelando também pelo bem-estar do tio Rózeo.
Além de meu pai, Mestre Carmiro, e meus tios, vi algumas pessoas chamarem-na de “mãe Pequenina”, pois encontravam nela um amor de mãe, um conforto e sempre uma palavra amiga. Com seu jeito simples de ser, sempre recebia todos de braços abertos em sua casa.

Eu escreveria folhas e mais folhas a respeito de minha avó, mas aqui deixo estas simples palavras pelas quais direciono todo meu respeito, amor e gratidão por tê-la no lugar de avó e ter tido a honra de servi-la com todo amor e carinho. Assim como também homenageio minha mãe, Conselheira Mitonha, um exemplo de mulher guerreira e mãe dedicada aos filhos. Minha eterna gratidão por tudo que a senhora fez e faz por mim e por meus irmãos. Destaco também minha tia, Conselheira Jandira Gabriel, pela qual tenho um amor, admiração e respeito por sua história de vida.
A todas as mães, desejo que Deus e o Mestre Gabriel, nosso guia espiritual, continue nos dando força, equilíbrio, paciência e amor, para que assim possamos cumprir esta sublime missão que é a maternidade – um dom concedido por Deus.
Um feliz Dia das Mães!
*Laura Gabriela Lima da Costa Mourão integra o Corpo do Conselho do Núcleo Caminho do Mestre (Porto Velho – RO, 1ª Região).