“O hospital é meu quintal”
| 27 Abril, 2020.
Formado há 14 anos, o médico intensivista e discípulo do Corpo Instrutivo Diogo Tobias trabalha em três hospitais na cidade de Brasília, sendo que em um deles compõe a equipe da UTI reservada exclusivamente para pacientes diagnosticados com COVID-19. Atualmente, Diogo é sócio na Sede Geral (Brasília-DF).
Como se já não bastassem todos os cuidados que a situação inspira, em poucos meses Diogo será pai. Este, talvez, seja o principal motivo para o verbete “cuidado” ser a palavra de ordem na vida do médico.
A expectativa da explosão do número de casos em Brasília levou-o a montar uma reserva de equipamentos de proteção individual. Graças ao planejamento urbano e às características da cidade, a situação na capital federal não é das mais graves. Isso, por sua vez, não é motivo para desatenção.
“Quando chego em casa, retiro toda a vestimenta. Mesmo que não tenha tido contato direto com pacientes de coronavírus, me higienizo e temos álcool gel sempre à disposição”, explicou. Ele ainda segue realizando atividades físicas, cuidando da alimentação e mantendo o estoque de vitamina D em dia.
A destreza do doutor Diogo em lidar com a situação é fruto também da sua ligação umbilical com a Medicina e, especificamente, com o combate contra as grandes epidemias. Filho de médicos, ele convive com o ambiente hospitalar há bastante tempo. “O hospital é meu quintal”, afirma.
Além disso, da infância à formatura em Medicina, Diogo viveu na cidade de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, e lá presenciou catástrofes provocadas pelas chuvas e seus consequentes surtos de dengue, leptospirose e outras doenças. Ele podia até não saber, mas essa vivência foi uma grande residência que o preparava para os dias de hoje.
Diogo, assim como todos os agentes que atuam na linha de frente de combate contra o coronavírus, vem desempenhando um nobre papel. Seu sentimento em relação ao reconhecimento do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal aos profissionais de saúde é de alegria e de incentivo para seguir salvando vidas.
“A gente se sentir valorizado nos motiva a dar nosso melhor para atender os pacientes e servir à sociedade. A gente vem aprendendo que ‘o bem só sabe é quem recebe’, mas nós podemos ser gratos ao bem que recebemos e devolver esse bem.”
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