Departamento de Memória e Comunicação em Ação

Integração fortalece o trabalho de preservação da memória e as ações de comunicação do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal.

Laura Abes Casaca *
Jocimar Nastari **

Laura Abes Casaca, diretora do DMC, durante Encontro do Departamento no Núcleo Serenita – 4ª Região, em agosto de 2016 | Foto: Luciano Oliveira.

O Departamento de Memória e Comunicação (DMC) da Diretoria Geral (DG) do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal começou a atuar formalmente a partir de fevereiro de 2017, depois que os nomes dos integrantes da atual diretoria foram oficializados na reunião mensal da DG, realizada no início daquele mês, em Brasília. O DMC é o resultado da integração do antigo Departamento de Memória e Documentação (DMD) com a Coordenação de Comunicação da DG, medida que foi aprovada na reunião do Conselho de Administração Geral (CONAGE) do Centro, realizada em outubro de 2016.

O Departamento de Memória e Documentação e a Coordenação de Comunicação eram estruturas administrativas que já dialogavam intensamente entre si, permeando-se uma à outra. Trabalhavam de maneira colaborativa na produção do informativo Alto Falante, do site da UDV, do blog da UDV e dos vídeos postados no canal do Centro no YouTube. Desta maneira, a ideia de integrar as duas áreas nasceu e se concretizou a partir da percepção de que é preciso fortalecer o trabalho de preservação da memória e as ações de comunicação do Centro.

Antes da aprovação do DMC, foi realizada, em 2015, uma pesquisa de opinião ampla e detalhada com as pessoas que trabalham no Centro com preservação de memória e com comunicação. A seguir, em novembro de 2015, ocorreu uma reunião na Sede Geral da UDV (Brasília) para se analisar profundamente o assunto. Na sequência, foi constituído um grupo de trabalho do Comitê Gestor do Centro que, em 2016, formulou uma proposta de integração com o objetivo de constituir um único Departamento da Diretoria Geral. Posteriormente, essa proposta foi apresentada ao CONAGE.

Missão do DMC

O novo Departamento tem a seguinte missão:

  1. Manter viva a memória da origem da União do Vegetal e do seu desenvolvimento institucional;
  2. Preservar e elaborar documentos que contenham a história da UDV, com o objetivo de subsidiar, por meio dos registros históricos, as decisões dos órgãos diretivos do Centro;
  3. Estabelecer e implementar Diretrizes Estratégicas de Comunicação, direcionadas ao público interno e público externo, visando atender as necessidades do Centro.

Modernização da Gestão da DG

A criação do DMC integra o trabalho de modernização e fortalecimento da gestão administrativa da Diretoria Geral, que vem sendo executado com o apoio e a supervisão da Representação Geral da UDV. Também fazem parte dessas ações as já implementadas reestruturações dos Departamentos de Beneficência e de Plantio e Meio Ambiente.

Diretoria do DMC

O Departamento de Memória e Comunicação tem a seguinte composição de sócios da União do Vegetal e que prestam trabalho em caráter voluntário:

Diretora: Laura Abes Casaca (integrante do Corpo do Conselho do Núcleo Senhora Santana, Campo Grande – MS, 13ª Região).

Diretor Adjunto: Jocimar Nastari (integrante do Corpo do Conselho da Sede Geral, Brasília-DF).

Vice-Diretores:

Memória e Acervo: Edison Luis Guedes Neves (Quadro de Mestres da Sede Geral, Brasília-DF).

Tecnologia: Diogo Fonteles (Quadro de Mestres do Núcleo Natal, Natal – RN, 10ª Região).

Conteúdo: Edson Romão (Quadro de Mestres do Núcleo São João Batista, São Paulo – SP, 3ª Região).

Comunicação Interna: Giuliano Villa Nova (Quadro de Mestres do Núcleo Tucunacá, Fortaleza – CE, 11ª Região).

Comunicação Externa: André Manta (Mestre Representante do Núcleo Estrela da Manhã, Salvador -BA, 4ª Região).

Secretárias:

1ª Secretária: Clareana Saragiotto (integrante do Corpo Instrutivo do Núcleo Jardim das Flores, Porto Alegre – RS, 9ª Região).

2ª Secretária: Luciana Cardenuto Bianchin (integrante do Corpo do Conselho do Núcleo Samaúma, São Paulo – SP, 3ª Região).

Consultores

Memória e Acervo:

Diro Oliveira (Quadro de Mestres do Núcleo Vitória, Vitória da Conquista – BA, 4ª Região).

Antônio de Pádua (Quadro de Mestres do Núcleo Fortaleza, Fortaleza – CE, 11ª Região).

Tecnologia:

Frederico Vargas (Quadro de Mestres do Núcleo Sagrada União, Dallas – Texas, 1ª Região dos EUA).

Felipe Neuwald (integrante do Corpo do Conselho do Núcleo Rei Hoasqueiro, Brasília – DF, 8ª Região).

*Diretora do Departamento de Memória e Comunicação (DMC);
**Diretor Adjunto do Departamento de Memória e Comunicação (DMC).

Publicado em 23 de março de 2017. 

9 respostas
  1. ALEXANDRE HENRIQUE ELLER
    ALEXANDRE HENRIQUE ELLER says:

    Desejo as melhores realizações à este grupo de pessoas que abraçaram esta função tão importante para nossa irmandade. Luz, paz e amor.

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  2. Kennedy Saldanha
    Kennedy Saldanha says:

    E a contribuição dos sócios jornalistas com este Departamento será muito bem vinda. A seu tempo e no tempo de cada um. Vida longa ao DMC.

    Responder
  3. Wanessa Dias
    Wanessa Dias says:

    Lindo o trabalho que vem sendo feito!! Pessoas competentes que nos transmitem segurança, seriedade e respeito a memória da nossa instituição!!

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  4. Renato Gurgel
    Renato Gurgel says:

    Aprender de coração com a história, decorar com o espírito, pois é conhecido: “Por exemplo, em sua carta Disputatio de Rhetorica et de virtutibus sapientissimi regis Karli et Albini magistri, Alcuíno de York (730-804) ensina a Carlos Magno as cinco partes da Retórica (invenção, disposição, locução, memória e pronunciação), quando então o aluno-rei pergunta:

    Carlos Magno: O que tu dizes sobre a nobilíssima parte da Retórica, como penso, a Memória?

    Alcuíno: A mesma coisa que Marco Túlio disse: que a Memória é o tesouro de todas as coisas de que acreditamos que se perderão num orador, mesmo se forem mui claras, se ela, a Memória, não for acolhida como a defensora das coisas pensadas, imaginadas, e das palavras.

    Carlos Magno: Existem algumas regras a respeito, como ela pode ser obtida ou aumentada?

    Alcuíno: Não temos outras regras a respeito senão o exercício da aprendizagem, o uso da escritura, o estudo do pensamento, e o dever de evitar a embriaguez, que é prejudicial para todos os bons trabalhos, e que não somente tira a saúde do corpo, mas também priva a mente da integridade.

    Carlos Magno: Estas regras são suficientes se alguém é capaz de cumpri-las, porque, como estou vendo, elas são tanto difíceis para a inteligência quanto pouco freqüentes para as palavras.

    Alcuíno: Sim, difíceis e úteis. (trad.: Prof. Dr. Jan ter Reegen (link sends e-mail) – Univ. Estadual do Ceará (link is external))

    Para tratar da memória, Alcuíno destaca ao rei o metódico e necessário esforço do estudante de Retórica, sempre aliado ao amor ao conhecimento (“aprender de cor”) e à fuga dos vícios. Nesse diálogo que trata da Retórica, Alcuíno faz o soberano refletir moralmente sua ação política (PAUL, 2003: 166).”

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